Ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti | |
O governo angolano
tem dado passos concretos em matéria de Direitos Humanos, graças aos
mecanismos e instituições instauradas, que visam garantir a todos
a plena realização dos seus direitos, segundo o ministro das Relações
Exteriores, Georges Chikoti.
Fonte: Angop
O
governante discursava hoje, terça-feira, na abertura do Seminário
Nacional sobre o Reforço das Capacidades da Comissão Intersectorial para
a Elaboração dos Relatórios dos Direitos Humanos, a decorrer até
quinta-feira, em Luanda.
Georges
Chikoti argumentou que estes passos visam uma sociedade mais
humanizante, construída de forma pacífica, justa e verdadeiramente
democrática.
Acrescentou
que as autoridades angolanas estão conscientes de que um longo
caminho há ainda por percorrer, frisando que, com as eleições de 2012,
Angola tem estado a dar provas da consolidação do Estado Democrático e
de Direito.
Por
outro lado, realçou a importância de todos angolanos terem uma formação
que lhes permita conhecer os seus direitos, por forma a contribuírem na
construção de uma cultura racional de defesa e promoção dos Direitos
Humanos.
Neste
sentido, o ministro considerou o seminário de ferramenta para auxílio à
aquisição de conhecimentos por todos que têm a responsabilidade não só
de transmitir a sua experiência sobre os princípios básicos dos Direitos
Humanos, mas também de elaborar os relatórios referentes aos
compromissos assumidos internacionalmente por Angola neste domínio.
De
igual modo, o ministro considerou como importante o reforço do
desenvolvimento de um diálogo interactivo com a sociedade civil, que tem
um papel fundamental na formação das populações em matéria de Direitos
Humanos.
Durante
três dias, técnicos ligados à Comissão Intersectorial para a Elaboração
dos Relatórios dos Direitos Humanos (CIERDH) vão abordar o tema com o
apoio de especialistas de distintas áreas.
À
sessão de abertura assistiram, respectivamente, os representantes do
escritório regional do Alto Comissariado das Nações Unidas para os
Direitos Humanos, Marco Kalbush, e das Nações Unidas em Angola, Maria do
Valle Ribeiro.
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