Justiça social é uma construção moral e política baseada na igualdade de direitos e na solidariedade colectiva. Em termos de desenvolvimento, a justiça social é vista como o cruzamento entre o pilar económico e o pilar social.
O conceito surge em meados do século, referido às situações de desigualdade social,
e define a busca de equilíbrio entre partes desiguais, por meio da
criação de proteções (ou desigualdades de sinal contrário), a favor dos
mais fracos.
Para ilustrar o conceito, diz-se que, enquanto a justiça tradicional é cega, a justiça social deve tirar a venda para ver a realidade e compensar as desigualdades que nela se produzem.
No mesmo sentido, diz-se que, enquanto a chamada justiça comutativa é a
que se aplica aos iguais, a justiça social corresponderia à justiça
distributiva, aplicando-se aos desiguais. O mais importante teórico
contemporâneo da justiça distributiva é o filósofo liberal John Rawls.
Em Uma Teoria da Justiça, de 1971, Rawls defende que uma sociedade será justa se respeitar três princípios:
- garantia das liberdades fundamentais para todos;
- igualdade equitativa de oportunidades ;
- manutenção de desigualdades apenas para favorecer os mais desfavorecidos.
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