A “guerra contra o terrorismo” tem levado à erosão de uma série de
direitos humanos, uma vez que os estados têm recorrido a práticas
proibidas pela lei internacional com o pretexto da segurança nacional.
Existem fortes provas de que a agenda de segurança global posta em prática após o 11 de Setembro de 2001, a “guerra contra o terrorismo” liderada pelos EUA e o desrespeito selectivo dos EUA pela lei internacional encorajaram e incentivaram abusos por parte de Governos em todas as partes do mundo. Em muitos países, novas doutrinas de segurança continuaram a alargar o conceito de “guerra” a áreas que até agora eram de competência policial, promovendo a noção de que os Direitos Humanos podem ser restringidos quando se trata da detenção, interrogatório e acusação de suspeitos de “terrorismo”.
A Amnistia Internacional posicionou-se sempre contra os actos de terrorismo que nos últimos anos provocaram milhares de civis mortos ou feridos. No entanto, a AI acredita que uma segurança real destes ataques só pode ser alcançada através do fortalecimento de mecanismos de defesa dos direitos humanos e não por acções que os comprometam.
Esta área de trabalho está a ser revista internacionalmente de forma a
fortalecer o trabalho da Amnistia Internacional sobre estes temas.
Fonte: http://www.amnistia-internacional.pt
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